Ana Carolina

Ana Carolina
11 meses

domingo, 14 de agosto de 2016

Futebol e violência

Sou distante de futebol, a não ser em copa-do-mundo, quando o sentimento de brasilidade me faz sentir frio na barriga, torcer e gritar.
Ontem, comecei a assistir ao jogo do Brasil contra a Colômbia, nas Olimpíadas. Não consegui ver por mais do que alguns minutos. Não gosto de violência.

O noticiário sempre traz notícias de brigas entre torcidas de futebol, e penso ao ler: coisa de bandidos. Por isso, o medo me impede de ir a estádios, mas por causa da torcida, não do jogo em si.Vinte e dois homens correndo atrás de uma bola sempre me pareceu meio bobo, mas nunca violento. Mas ontem, o que eu vi foi um espetáculo que dificilmente poderia ser definido como "fair play".

Em campo, o Brasil, que tem tradição de ter um futebol leve e criativo, "tentando" jogar contra um time sul-americano. Eles batiam em nossos jogadores fora da bola. Era ver um atrás do outro caindo em campo. Mas não batiam a esmo. Tentavam machucar os melhores jogadores em quadra.  Os comentaristas diziam com voz moderada: isso não é um jogo bom de assistir.

Mas o que que é isso? Deveriam parar o jogo e desclassificar os desclassificados!!! Por que aceitar comportamentos como o que machucou o nosso principal jogador no começo da Copa do Mundo do Brasil? Por que não levar para a prisão quem não apenas tenta tirar alguém do jogo, mas não pensa nas consequências para a saúde do outro, para os sonhos de uma torcida?

Assisti até ver o jogador do Brasil, Neymar, perder a cabeça e atacar um jogador do outro time. Ele, que no início do jogo tinha pedido calma para os próprios companheiros de time. Vi os comentaristas condenarem o comportamento "infantil".

As torcidas nesta Olimpíada também nem sempre têm comportamento digno. Cansei de ver as torcidas tentarem desestabilizar os jogadores de times adversários vaiando, gritando. Isso é "fair play"? É isso que estamos mostrando e educando nossas crianças para ver?

Estou horrorizada com o que vi ontem. Esse é o mundo em que vivemos. Triste realidade!!!! Não foi para esse mundo que criei minha filha viver. Peço desculpas a ela!





sábado, 14 de maio de 2016

Sobre amizade, redes sociais, e política

     Já cheguei a procurar meu par ideal por meios virtuais, mesmo ciente do preconceito de que "é para perdedores". Minha razão é que virtualmente dá para se conhecer muito bem quem a pessoa é realmente, sem a capa que todos usam a maior parte do tempo. Claro que não estou me referindo aos perfis super elaborados, em que se exaltam as qualidades existentes ou não, enquanto se esconde os defeitos ou os transforma em características positivas. Pois bem. mesmo não tendo encontrado a minha alma gêmea, meu pensamento continua o mesmo.

     Hoje me peguei ensimesmada sobre o que ocorre na rede social a que pertenço. Sou feliz por ter uma coleção de amigos próximos, não tão próximos, amigos de amigos. Entre eles, pessoas queridas que fizeram parte de minha vida em alguma época, e virtualmente posso saber como estão, o que fizeram com suas vidas, ver suas famílias. Tudo cor-de-rosa!! Porém, fui assombrada nesta época de tempestade política. As pessoas, sabe-se, não deveriam discutir religião, futebol, nem política. Mas entre amigos, perdoa-se manifestações de religião, desde que não sejam contra nossos princípios morais, futebol, desde que com respeito, e política ............ aí a conversa mudou.


     Vi em minha página pessoas ameaçando outras. Amigos com quem sempre tive ótima relação postarem agressões contra quem pensa diferente!!!! Absurdo???? Mas eu também tive que me segurar e me segurei muito para não postar o que sinto sobre os políticos em quem não acredito, apenas para não acirrar ânimos de pessoas que são próximas e que têm opinião política diferente da minha. Fui me segurando até que não deu mais. Comecei a postar e pensei.. agora, seja o que Deus quiser.     Mas como aguentar que pessoas queridas pensem tão oposto do que a gente pensa? Dá uma gana de "mostrar" o quanto estão errados (!!!!)

     Chegado o momento, comecei a compartilhar o que seria menos doído para os amigos do "outro lado". Depois, pensei melhor e, em vez de excluir os amigos que poderiam se sentir atingidos, como vi um amigo ao menos fazer, personalizei minha lista de pessoas que receberiam minhas postagens. Agora me sinto à vontade para postar minha opinião, sem medo de acirrar ânimos (contra mim, reconheço). Eles sabem minha opinião, mas respeitando seus sentimentos evito enviar mensagens com minhas reações o tempo todo. 


      A conclusão a que cheguei hoje foi a de que muitos dos que estão em minha rede de amigos não eram "tão conhecidos" quando convivia diariamente com eles, como agora conheço, pelos posts que compartilham, pelas opiniões que expressam direta ou indiretamente, pelos cliques gostando ou não das postagens, pelas mensagens que enviam ou deixam de enviar. Um exemplo é relacionado à vida em comunidade de igreja, que fez parte de minha experiência desde bebê. Há aquelas pessoas com quem eu tinha contato profundo, mas com muitas outras eu tinha impressão formada com base em contatos superficiais. 


     Tive muitas surpresas ao conviver agora virtualmente. Quem eu pensava ser apenas "de esquentar banco de igreja" se mostrou  firme nas convicções, falando até demais sobre assuntos de igreja. Outro, que eu pensava ser uma grande liderança na igreja, se mostrou briguento e rancoroso com relação aos que pensam diferentemente, nada do que se prega nos púlpitos. 


Uma outra observação me parece possível. Cada pessoa dá o que tem, isto é, se mostra em cada atitude ou palavra. Pois bem, pelos posts e likes as pessoas se revelam muito, e muito mais do que se imagina. 

     De meu irmão(zinho), que é músico de alma e coração, além de pessoa consagrada a Deus, pode-se sempre esperar compartilhamento de boa música, dirigida a louvor a Deus. De minha sobrinha, que escolheu a música e ser professora como profissão, mensagens que mostram como é importante a aprendizagem musical, além de textos inspirados. Assim por diante. Tenho amigos com quem compartilho o amor aos animais. Nós temos uma comunidade não delimitada explicitamente, mas eles sabem que vou curtir e/ou compartilhar qualquer de suas mensagens. Com outros, é o amor à família. Adoramos conjuntamente falar de nossos filhos, netos, sobrinhos, pais..      Que gostoso é ver o amor deles com suas famílias, e sempre que não resisto e posto algo bem meloso sobre minha filha, vou ter vários cliques desses amigos curtindo comigo.


      Enfim, a intenção aqui foi somente de compartilhar  pensamentos em uma manhã em que o Filipe Massa ficou mal na fórmula 1, 16º lugar na largada da corrida de amanhã.. aiaiai.. e sei que alguns de meus amigos vão postar algo e vamos sofrer juntos !!!

Exemplo de manipulação de uma notícia.

Manchete da revista Exame de hoje:

Maduro solicita retorno de embaixador no Brasil à Venezuela


     Ao ler a manchete, pensei: já vai tarde. Que vá e não volte. 

     Uma das coisas que sempre condenei foi a postura paternalista de Lula e Dilma com relação às ditaduras da América do Sul, como se fossem uma república (depois fiquei sabendo do conluio do fórum de São Paulo).. pois bem: fui ler a notícia. 

     Há uma diferença muito grande entre os termos "retorno" e o termo do corpo da reportagem, que descreve a viagem do embaixador para conversar com Maduro e colocá-lo a par do que realmente ocorre no Brasil. 

     Acho esse tipo de enganação (e vejo isso todos os dias) antiética, aparentemente com finalidade de chamar a atenção, pois afinal, quem acharia interessante ler que o Maduro acha que foi um golpe (até a Dilma acha) e que o embaixador foi à Venezuela a chamado dele?

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Quantas vidas vou viver?

A proximidade do meu aniversário de 60 anos (!!) fez com que eu começasse a pensar nas vidas que já vivi e nas que, esperançosamente, viverei.

Gosto de contar histórias, e de vez em quando me apercebo contando alguma das muitas histórias que vivi. Sempre me maravilho com a variedade e quantidade de vidas que tive oportunidade de experimentar. Hoje, vindo para o trabalho, considerei escrever, tanto pelo prazer de recordar, quanto para exteriorizar acontecimentos, sentimentos, pensamentos ...

Entre as recordações da infância, que vêm como flashes, alguns com movimento, está a casa da minha avó Jovina, no bairro do São Francisco, em Catanduva. Ela e meu avô, Joaquim, ainda na casa onde minha mãe morou quando conheceu e se casou com o papai. Era uma casa simples, mas na minha memória ela tem cheiro de comida muito gostosa, de fogão à lenha.. sopa de grão-de-bico gordurosa de frango, saborosa como nunca mais provei. Ao lado da casa, uma parreira de uva verde, que lembro direitinho de colher no pé .. hummm.. Era lá que passávamos os natais, páscoa, as festas. Lembro também que as mulheres adultas (vovó, mamãe e tia Cidinha) cozinhavam e eu e minha irmã ficávamos com a louça (aiaiai).

Meu avô disse uma vez que a esposa era muito brava. Mas ela trazia mágoas e muitas histórias tristes na sua mala, que abria de vez em quando, em especial quando ia, geralmente ao por-do-sol, para o quintal, sozinha.

O marido dela não era meu avô de sangue, mas foi o único avô materno que conheci até os 14 anos, e claro, mesmo depois, o carinho persistiu. Era o meu avô Joaquim: ranzinza, mas que nunca vi levantar a voz. Declaradamente adorava minha avó. Ela, uma vez me disse que o primeiro casamento é por amor, o segundo por conveniência. Ele era seu segundo.. então, tenho muita ternura por meu avô, mas temo que provavelmente ele não tenha tido seu amor e devoção correspondidos na mesma medida. Ele era português, tinha vindo adulto para o Brasil (éramos sua única família), trabalhou na estrada de ferro. Era tão trabalhador e levava tão a sério seu compromisso que nunca faltou.. e um dia, ao chegar ao trabalho, foi mandado de volta, porque tinha chegado o tempo de aposentar com meses de antecedência.

A casa da minha avó era um primor de limpeza e brilho. Sem empregada (ela não aceitava), os dois se ocupavam da limpeza, da cozinha, das compras, sempre juntos. Tenho lembrança de sair da casa da minha avó com minha irmãzinha, indo para nossa casa, e falamos mal dela (era brava com a gente.. rs).. e uma vizinha ouviu e foi contar. Que vizinha enxerida!!!! rs
Sei que minha mãe deu "a" bronca na gente e aprendi uma lição. Se formos falar mal de alguém, devemos nos certificar de que ninguém esteja ouvindo!!!

Se eu tivesse que escolher uma palavra para definir a vida da minha avó, seria "trágica".

Ela era a filha mais velha de um fazendeiro e era companheira do pai. Iam pescar juntos. Ele era um caboclo casado com uma portuguesa de olhos azuis, com quem teve vários filhos. Minha avó, entretanto, era bem morena, uma baiana pura.
(foto da vovó)

Quando a mãe de minha avó morreu, deixou minha avó adolescente e vários irmãos e irmãs mais novos. Nessa época eles moravam em Ibirá, Estado de São Paulo, e o meu bisavô voltou para a Bahia para buscar a nova esposa,que era da idade da filha mais velha, minha avó. Ela se apaixonou por um empregado da fazenda, o Manoel (Manezinho). O pouco que sei sobre ele inclui a profissão, barbeiro, e o gênio forte. Se algum desafeto entrasse na barbearia, ele saía pela porta dos fundos e não atendia.

Os dois ficaram juntos o suficiente para terem quatro filhos. O quinto seria minha mãe. Minha avó estava grávida da minha mãe quando brigou com o marido e foi para a cidade procurar emprego. Esse é um fato. O que causou isso não sei. O boato é que uma irmã disse para o Manezinho que minha avó não iria voltar. Então, ele sumiu com os quatro filhos, sem saber que deixava uma filha por nascer. Quando minha avó voltou (a cabeça esfriou), não encontrou mais ninguém. Perdeu o marido e os quatro filhos. Voltou para a cidade, Catanduva, grávida e sozinha. Não sei como ela fez para aguentar a barra de ter e criar uma filha sozinha. Sei que trabalhou no Hospital Padre Albino e em casas de família como cozinheira. E foi no trabalho, numa casa dessas, a menininha que era minha mãe viu um piano. E decidiu que um dia teria um piano e tocaria nele. Esse sonho ela realizou. Teve um piano e chegou a começar a aprender a tocar piano e violão.

A menininha que nasceu sem o pai, em 1935, sofreu preconceito e esse foi um dos traumas que fizeram com que transformasse na mulher que tive o privilégio de conhecer, admirar, temer, e nunca compreender totalmente. Um dia uma professora pediu que ela escrevesse em um trabalho o nome da mãe e o do pai. Ao responder que não tinha pai, recebeu uma resposta irada, que ela guardou consigo para sempre. E o trauma foi passado para os filhos, na forma de orgulho ao ver na certidão de meu casamento os nomes dos meus pais (eu tinha os dois!!!!).  Se a  palavra para a vida da minha avó é "trágica", a da minha mãe poderia ser "traumas". Ela juntou durante a vida muitos traumas e quando falava sobre eles era como se estivessem todos presentes, apontando o dedo para ela e sua infelicidade. Uma atitude recorrente dela era ficar trancada em seu quarto, enquanto outra era de acordar gritando com pesadelos. Uma vida definida pelos traumas sofridos.

Vidas na infância

Não tenho muitas memórias da infância. Sei que minha mãe saiu de casa, quando eu tinha 4/5 anos. Ficamos eu e minha irmã que era um bebê, no máximo 2 anos. Há mais de 50 anos foi notícia. Meus pais frequentavam uma igreja evangélica e era uma comunidade pequena, restrita, que não teve escrúpulos em condenar minha mãe e colocar nela um carimbo de "sabe o que ela fez?", enquanto meu pai era "como esse coitado aguenta?".  Ela ficou poucos meses fora e voltou para a casa da minha avó. Uma das imagens, talvez a mais antiga que tenho, é de estarmos em um ônibus, voltando da casa da minha avó, onde sei que tínhamos ido ver minha mãe. A foto da memória é a do ônibus, sei o lugar, perto da rua 7 de setembro. Minha mãe pediu para voltar: não conseguiu suportar a saudade das filhas. Dessa época tenho uma imagem de meu pai em cima de minha mãe, os dois brigando. Ela no chão. É um flash. Morávamos nos fundos da relojoaria onde meu pai consertava e vendia relógios. Lembro também de minha tia Cidinha estar na casa conosco e ela e minha mãe irem para o portão da casa, e eu queria saber o que tinha de importante na rua, ao que responderam que iam ver "o movimento". Na minha imagem de criança, fiquei curiosa e com perspectiva de saber o que era o movimento!!! 

Nessa casa moramos até eu completar 6 anos. E aí começou a minha vida na escola.




















 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Viagem à Europa - família Arado

Querida família,
Encontrei o blog que tinha feito em 2008, destinado à nossa viagem à Europa. Nossa!! Foi muito legal ver os sonhos e planos colocados ali e (graças a Deus!) a comparação com a realidade mostrou que dessa vez foi muito melhor a realidade do que o maior sonho anterior. Obrigada a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Foi maravilhoso!

Como falamos

Tenho opinião de que cada pessoa é um universo e que cada palavra, ato, é a representação de tudo por que aquele ser humano viveu. Sendo assim, temos nossa linguagem peculiar. Claro que somos parecidos quando próximos em tempo, espaço.. mas ainda assim, temos aquela "uniquez".

Essa introdução se deve ao que vou contar agora. Outro dia me deparei com uma situação com uma pessoa com quem convivo (não família), ao eu assumir que só estava dizendo aquilo porque "as uvas estavam verdes". Na hora tive a ideia de perguntar se isso tinha sentido para ela e, para minha surpresa, não tinha para ninguém presente na hora (algumas pessoas). Não me lembrei direitinho da fábula para contar, mas contei ao meu modo, já que foi parte de minha infância "devorar" fábulas e outras histórias infantis que continham lições preciosas e vocabulário rico.

Resolvi, assim, postar aqui, uma das versões que encontrei na internet, sobre a raposa e as uvas.


´"A Raposa e as Uvas é uma fábula atribuída a Esopo e que foi reescrita por Jean de La Fontaine.
Com pequenas variações, é basicamente a história de uma raposa que tenta, sem sucesso, comer um cacho de convidativas uvas penduradas em uma vinha alta. Não conseguindo, afasta-se, dizendo que as uvas estariam verdes. Muitas vezes por comodismo e por não querer obter, criando desculpas e justificativas enfadonhas. A moral afirmada no final da fábula é algo como:
É fácil desprezar aquilo que não se pode obter
Na Língua inglesa, a expressão "azedar uvas" - derivada dessa fábula - refere-se à negação de um desejo por algo que não se adquire facilmente ou à pessoa que detém essa recusa. Expressões similiares existem em outros idiomas, como na expressão persa: "O gato que não pode alcançar a carne diz 'isso fede'!" A expressão também está presente nos países escandinavos, onde o termo 'azedar uvas' foi substituído por 'azedar sorvas' pelo fato de as uvas não serem comuns em latitudes setentrionais. Na psicologia, este comportamento é conhecido como racionalização (embora seja mais conhecido como redução da Dissonância cognitiva).

No discurso coloquial, a expressão do idioma é aplicada a alguém que perde e não consegue fazê-lo graciosamente. Estritamente falando, deve ser aplicado a alguém que, após a perda, nega a intenção de ganhar por completo. A expressão "Ah, mas são verdes" é utilizada em Portugal quando isto acontece. O provérbio português "quem desdenha quer comprar" é comummente associado a esta fábula.

A fábula

Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora de novo como um ar importante.

Moral

Aqueles que são incapazes de atingir uma meta tendem a depreciá-la, para diminuir o peso de seu insucesso.
É fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar."

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fevereiro de 2010

Quanto tempo sem postar aqui!!

O ano de 2009 foi um ano com um acontecimento importante na minha vida: minha garotinha se casou.
Foram pelo menos seis meses de muita atenção a detalhes, e de trabalho.
Enfim, deu tudo certo. Foi o sonho dela que se realizou, do jeito que ela pediu. Claro, algumas coisas não saíram exatamente perfeitas, porém, sinceramente, não me lembro mais disso. O que ficou foi uma sensação de bem-estar, de "graças a Deus" tudo acabou bem.