Ana Carolina

Ana Carolina
11 meses

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fevereiro de 2010

Quanto tempo sem postar aqui!!

O ano de 2009 foi um ano com um acontecimento importante na minha vida: minha garotinha se casou.
Foram pelo menos seis meses de muita atenção a detalhes, e de trabalho.
Enfim, deu tudo certo. Foi o sonho dela que se realizou, do jeito que ela pediu. Claro, algumas coisas não saíram exatamente perfeitas, porém, sinceramente, não me lembro mais disso. O que ficou foi uma sensação de bem-estar, de "graças a Deus" tudo acabou bem.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Férias 2010

Esta semana voltei ao trabalho, depois de 15 dias de férias .. foram 18 por causa do carnaval. Uma semana em Maceió. Hotel maravilhoso, companhia a melhor do mundo (minha filha, minha melhor amiga), praia e sol. Tá certo que na hora de voltar eu queria ficar mais um pouco, mas ficar em casa sem ir pro trabalho foi um "saco".
Descobri que adoro ir ao trabalho, e gosto da sensação de ficar em casa, mesmo sozinha, como estou ultimamente, mas apenas depois de ir ao trabalho.
Vamos ver se continuo sem reclamar depois de alguns meses.. rs

Marina Silva

Sinceramente, não sei o que a Marina Silva, uma mulher admirável, foi fazer no partido Verde. Nada contra o partido em si. O problema para ela é que ela não agiu com a razão. Os políticos que compôem o partido para o qual ela se filiou não são bem-vistos pela população. Mas não é sobre isso que quero falar hoje.
Recebi um texto pela internet, supostamente escrito por ela. Extremamente bem escrito, acredito que seja verdade. Vou postar abaixo:


EM "A REPÚBLICA", Platão conta o mito do camponês Giges que, certo dia, pastoreando suas ovelhas, encontra uma cratera aberta por violenta tempestade. Lá, ele descobre o cadáver de um homem, com um anel no dedo.
Pega o anel e o coloca no próprio dedo. E, para sua surpresa, percebe que a joia lhe dá a faculdade de se tornar invisível.
Com esse poder, Giges passa a cometer uma série de delitos: seduz a rainha, mata o soberano, usurpa o poder. O mito desvenda, assim, a propensão humana a praticar atos condenáveis quando há a certeza da invisibilidade. Impossível não pensar nisso diante do mais novo escândalo nacional, envolvendo o governador de Brasília.
Repetem-se comportamentos -mudando apenas os nomes e os partidos- e fica evidente que a visibilidade dos atos públicos, a tão decantada transparência, somada a ações exemplares de punição ao mau uso do dinheiro do contribuinte, é o melhor caminho para inibir a corrupção e constranger atos ilegais e imorais. Quando não temos processos consolidados que permitam o acompanhamento e o controle social, a corrupção, que se nutre da doentia obsessão pelo poder em si mesmo, ganha espaço e desenvoltura.
Infelizmente, ainda se entende o controle social como algo que atrapalha, empata. Atrapalha o quê e a quem? Seguramente, não a população e o interesse público, como estamos cansados de ver.
A corrupção política, envolvendo agentes públicos e privados, deteriora as instituições e rouba da sociedade o seu espaço de escolha, de realização de objetivos comuns e de solução de problemas dentro de regras democráticas. É a sombra que acompanha a história brasileira e hoje atinge o paroxismo.
A política se descolou da sociedade e atua movida por suas próprias razões e interesses, o que não leva e nunca levará a atos eticamente aceitáveis, mesmo que muitos deles não estejam tipificados em lei como crimes.
Nossa tarefa é a de identificar, na política, onde estão os anéis de Giges e destruí-los. No caso de Brasília, não penso que se deva tripudiar ou correr para tirar proveito político da desgraça que, a rigor, é da cidade. Não cabe vingança, mas sim justiça, para retomar o primado do interesse coletivo. Mas isso não esgota o assunto.
O risco está aí, no modelo de financiamento de campanhas, na tendência a mostrar o mínimo possível das entranhas da gestão pública, na pouca disposição a enterrar os privilégios que alimentam a fogueira da corrupção. O projeto de iniciativa popular conhecido como Ficha Limpa ainda está patinando no Congresso, o que é um mau sinal. Não é este o momento emblemático de aprová-lo?

contatomarinasilva@uol.com.br