Querida família,
Encontrei o blog que tinha feito em 2008, destinado à nossa viagem à Europa. Nossa!! Foi muito legal ver os sonhos e planos colocados ali e (graças a Deus!) a comparação com a realidade mostrou que dessa vez foi muito melhor a realidade do que o maior sonho anterior. Obrigada a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Foi maravilhoso!
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Como falamos
Tenho opinião de que cada pessoa é um universo e que cada palavra, ato, é a representação de tudo por que aquele ser humano viveu. Sendo assim, temos nossa linguagem peculiar. Claro que somos parecidos quando próximos em tempo, espaço.. mas ainda assim, temos aquela "uniquez".
Essa introdução se deve ao que vou contar agora. Outro dia me deparei com uma situação com uma pessoa com quem convivo (não família), ao eu assumir que só estava dizendo aquilo porque "as uvas estavam verdes". Na hora tive a ideia de perguntar se isso tinha sentido para ela e, para minha surpresa, não tinha para ninguém presente na hora (algumas pessoas). Não me lembrei direitinho da fábula para contar, mas contei ao meu modo, já que foi parte de minha infância "devorar" fábulas e outras histórias infantis que continham lições preciosas e vocabulário rico.
Resolvi, assim, postar aqui, uma das versões que encontrei na internet, sobre a raposa e as uvas.
´"A Raposa e as Uvas é uma fábula atribuída a Esopo e que foi reescrita por Jean de La Fontaine.
Com pequenas variações, é basicamente a história de uma raposa que tenta, sem sucesso, comer um cacho de convidativas uvas penduradas em uma vinha alta. Não conseguindo, afasta-se, dizendo que as uvas estariam verdes. Muitas vezes por comodismo e por não querer obter, criando desculpas e justificativas enfadonhas. A moral afirmada no final da fábula é algo como:
É fácil desprezar aquilo que não se pode obter
Na Língua inglesa, a expressão "azedar uvas" - derivada dessa fábula - refere-se à negação de um desejo por algo que não se adquire facilmente ou à pessoa que detém essa recusa. Expressões similiares existem em outros idiomas, como na expressão persa: "O gato que não pode alcançar a carne diz 'isso fede'!" A expressão também está presente nos países escandinavos, onde o termo 'azedar uvas' foi substituído por 'azedar sorvas' pelo fato de as uvas não serem comuns em latitudes setentrionais. Na psicologia, este comportamento é conhecido como racionalização (embora seja mais conhecido como redução da Dissonância cognitiva).
No discurso coloquial, a expressão do idioma é aplicada a alguém que perde e não consegue fazê-lo graciosamente. Estritamente falando, deve ser aplicado a alguém que, após a perda, nega a intenção de ganhar por completo. A expressão "Ah, mas são verdes" é utilizada em Portugal quando isto acontece. O provérbio português "quem desdenha quer comprar" é comummente associado a esta fábula.
A fábula
Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora de novo como um ar importante.
Moral
Aqueles que são incapazes de atingir uma meta tendem a depreciá-la, para diminuir o peso de seu insucesso.
É fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar."
Essa introdução se deve ao que vou contar agora. Outro dia me deparei com uma situação com uma pessoa com quem convivo (não família), ao eu assumir que só estava dizendo aquilo porque "as uvas estavam verdes". Na hora tive a ideia de perguntar se isso tinha sentido para ela e, para minha surpresa, não tinha para ninguém presente na hora (algumas pessoas). Não me lembrei direitinho da fábula para contar, mas contei ao meu modo, já que foi parte de minha infância "devorar" fábulas e outras histórias infantis que continham lições preciosas e vocabulário rico.
Resolvi, assim, postar aqui, uma das versões que encontrei na internet, sobre a raposa e as uvas.
´"A Raposa e as Uvas é uma fábula atribuída a Esopo e que foi reescrita por Jean de La Fontaine.
Com pequenas variações, é basicamente a história de uma raposa que tenta, sem sucesso, comer um cacho de convidativas uvas penduradas em uma vinha alta. Não conseguindo, afasta-se, dizendo que as uvas estariam verdes. Muitas vezes por comodismo e por não querer obter, criando desculpas e justificativas enfadonhas. A moral afirmada no final da fábula é algo como:
É fácil desprezar aquilo que não se pode obter
Na Língua inglesa, a expressão "azedar uvas" - derivada dessa fábula - refere-se à negação de um desejo por algo que não se adquire facilmente ou à pessoa que detém essa recusa. Expressões similiares existem em outros idiomas, como na expressão persa: "O gato que não pode alcançar a carne diz 'isso fede'!" A expressão também está presente nos países escandinavos, onde o termo 'azedar uvas' foi substituído por 'azedar sorvas' pelo fato de as uvas não serem comuns em latitudes setentrionais. Na psicologia, este comportamento é conhecido como racionalização (embora seja mais conhecido como redução da Dissonância cognitiva).
No discurso coloquial, a expressão do idioma é aplicada a alguém que perde e não consegue fazê-lo graciosamente. Estritamente falando, deve ser aplicado a alguém que, após a perda, nega a intenção de ganhar por completo. A expressão "Ah, mas são verdes" é utilizada em Portugal quando isto acontece. O provérbio português "quem desdenha quer comprar" é comummente associado a esta fábula.
A fábula
Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora de novo como um ar importante.
Moral
Aqueles que são incapazes de atingir uma meta tendem a depreciá-la, para diminuir o peso de seu insucesso.
É fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar."
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