As várias faces do silêncio

Quem me conhece sabe que sou fã do aviador Saint-Exupèry. Li alguns livros dele, e, nas frases abaixo, sobre o silêncio, me fizeram relembrar a beleza que encontrei em cada página dos livros desse homem.

" O autor de “O pequeno príncipe”, Saint-Exupéry, serviu durante alguns anos como comandante de um pequeno aeroporto ao norte da África. Aqui ele nos fala do silêncio do deserto:

“Era um silêncio de paz, quando as tribos que viviam perto de nós estavam reconciliadas;
era um silêncio de meio-dia, quando o calor do sol suspende os pensamentos e os movimentos do homem.
Era um falso silêncio, quando soprava o vento do norte, anunciando uma tempestade de areia;
era um silêncio de mistério, quando eu me sentava diante de um árabe para tomar chá, e não conseguia decifrar os seus olhos”.

“Era um silêncio tenso, quando o piloto que estávamos esperando tardava a chegar; e um silêncio melancólico, quando a mala postal era aberta, e não continha a carta da pessoa que eu amava. O silêncio era sempre o mesmo, mas ele tinha várias faces”.

fonte: http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/

Sobre Sobrenomes

Hoje, na Globo News, bem como no Uol, saiu uma reportagem sobre pesquisa na Espanha, feita por três profissionais. Chegaram à conclusão de que entre as pessoas de mais sucesso financeiro há maior incidência de sobrenomes incomuns.

Minha interpretação: As pessoas de classe social mais elevada, há gerações tinham possibilidade de escolher os sobrenomes. Essa possibilidade maior dava maior chance às gerações futuras.

Nosso sobrenome, mesmo vindo de família pobre, não é comum.. hehe

Estamos com sorte, né?

Beijos a todos os Rados (Arados.. por descuido).